Uma explosão solar classificada como M9 ocorreu ontem, segundo informou o Observatório Espacial Meteorológico. O sol está numa fase muito activa e esta é a maior tempestade sentida nos últimos meses.
As explosões solares são na verdade processos naturais da actividade solar - durante um ciclo solar aparecem as "manchas solares" que resultam de áreas de grande concentração de energia. Nestas regiões existe gás ionizado (plasma) que durante a explosão é libertado para o espaço a velocidades de 300 a mais de 1.000 km/s. As partículas do plasma são arrastadas até à vizinhança dos planetas .
O annulus tem cerca de 3.000 km de diâmetro e localiza-se em torno dos pólos magnéticos da Terra (que não coincidem com os pólos geográficos), entre 60° e 70° Norte e Sul de latitude. A 100 km da superfície terrestre os electrões chocam com partículas da atmosfera terrestre o que provoca a excitação dos electrões por absorção da energia. Quando os electrões são desexcitados um fotão é emitido produzindo a radiação que é visível nas fantásticas auroras.
A radiação das auroras é similar à produzida no tubo de imagem de um aparelho de televisão. Os electrões são acelerados e chocam contra a superfície de vidro, que é está coberta por substâncias químicas que emitem luz verde, vermelha e azul, as cores básicas a partir das quais se formam as imagens.
As auroras não são apenas observadas na Terra, também em Júpiter, Vénus, Saturno e Neptuno foram registadas auroras. Aparentemente, se um planeta possuir um campo magnético e alguma atmosfera então também pode haver auroras. Mas a maioria dos satélites do Sistema Solar (incluindo a Lua) e os planetas Mercúrio e Plutão não têm auroras.

Visitem a hiperligação http://spaceweather.com/aurora/gallery_01jan12_page2.htm para tirar partido da melhor parte das explosões solares ...as auroras.
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